MADRID 22 nov. (EUROPA PRESS) -
A congressista republicana Marjorie Taylor Greene, um dos grandes apoiadores legislativos durante o primeiro mandato de Donald Trump e, em seu auge, um pilar do movimento ideológico MAGA (Make America Great Again), indicou que renunciará ao seu cargo em 5 de janeiro, depois que o presidente dos EUA retirou seu apoio à sua insistência na publicação de documentos no caso Jeffrey Epstein.
"Defender as mulheres americanas que foram estupradas aos 14 anos, traficadas e usadas por homens ricos e poderosos não deveria resultar em eu ser chamada de traidora ou receber ameaças do presidente dos Estados Unidos, por quem lutei", disse Greene em uma carta publicada no site de rede social X.
O representante do estado da Geórgia criticou o ocupante da Casa Branca e o Partido Republicano pela direção da legislatura, observando a paralisação do governo por mais de 40 dias, durante a qual os cidadãos americanos tiveram que "suportar um drama político repugnante de ambos os partidos".
Greene enfatizou sua "lealdade" ao projeto de Donald Trump, mas afirmou que isso "deve ser mútuo", depois que o líder republicano a descreveu como "traidora", "lunática" e "maluca" e retirou seu apoio, justificando que ela mal tinha chance de ser reeleita como congressista.
Trump também acusou Greene de ter traído os princípios do Partido Republicano e de ter se mudado para "a esquerda radical" antes de se declarar convencido de que "as pessoas maravilhosas e conservadoras" de seu estado "estão pensando em desafiá-la em uma eleição primária" porque "ela também os deixou fartos de seu histrionismo".
A congressista ressaltou que todas as críticas "têm a ver com o caso Epstein", em referência ao apoio da congressista à publicação completa de documentos relacionados à rede de prostituição liderada pelo falecido empresário e criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein e suas ligações com o presidente dos EUA.
A republicana criticou Trump e se opôs a ações como o bombardeio do Irã ou a política de saúde durante a paralisação do governo causada pelo impasse parlamentar.
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