O principal suspeito, que cometeu os assassinatos disfarçado de policial, ainda está foragido.
MADRID, 14 jun. (EUROPA PRESS) -
A congressista democrata do estado de Minnesota e ex-presidente da Câmara de Representantes do estado, Melissa Hortman, foi morta a tiros no sábado junto com seu marido, depois de ser baleada várias vezes em sua casa, anunciou o governador do estado, Tim Walz, no que ele descreveu como um "assassinato com motivação política".
Até o momento, as autoridades policiais identificaram um suspeito que também atirou no senador estadual democrata John Hoffman e em sua esposa. Ambos estão feridos e foram submetidos a uma cirurgia de emergência. O prognóstico deles é reservado, mas "cautelosamente otimista", disse o governador.
A polícia foi alertada pela primeira vez por volta das 2h da manhã, horário local, sobre um incidente de tiroteio na casa dos Hoffman em Champlin.
Seguindo o protocolo padrão, os policiais se aproximaram da casa dos Hortman em Brooklyn Park, a cerca de 10 quilômetros de distância, uma hora e meia depois, e encontraram um indivíduo disfarçado de policial ao lado de um carro de patrulha com as luzes acesas, parte de seu estratagema para convencer o casal a abrir a porta, de acordo com fontes da investigação.
Em um determinado momento, o falso policial disfarçado, confirmado como o principal suspeito dos assassinatos, entrou em um tiroteio com a polícia antes de fugir. O suspeito estava usando roupas indistinguíveis de um uniforme real, incluindo um distintivo e um taser. O FBI está ajudando na operação para encontrar e prender o indivíduo, que também está usando um colete à prova de balas.
O presidente do Comitê Nacional Democrata, Ken Martin, ex-presidente do Partido Democrata de Minnesota, foi um dos primeiros a oferecer suas condolências pelo assassinato de dois amigos íntimos, assim como a senadora democrata Amy Klobuchar, "com o coração partido pela trágica perda da congressista e de seu marido, Mark, que nos foram tirados em um ato de violência".
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