Publicado 21/12/2025 02:59

Confrontos entre a polícia e manifestantes por causa do despejo de um centro social em Turim, Itália.

20 de dezembro de 2025, Turim, Piemonte, Itália: Em Turim, em 20 de dezembro, milhares de manifestantes protestam contra o despejo do centro social Askatasuna, que está em atividade há trinta anos. A passeata tenta chegar ao prédio, mas se depara com uma
Europa Press/Contacto/Pietro Staricco

MADRID 21 dez. (EUROPA PRESS) -

Uma manifestação que os organizadores estimaram em 10 mil pessoas - enquanto a polícia diz que foram 3 mil - terminou em confrontos com a polícia, deixando pelo menos nove policiais feridos, em uma marcha que protestava contra o fechamento do centro social Askatasuna - cujo significado é liberdade em basco -.

O centro social - aberto desde 1996 e ligado ao movimento autônomo italiano - foi despejado na quinta-feira com uma grande operação policial na qual já haviam ocorrido confrontos.

Os manifestantes se reuniram ao lado do prédio, localizado na rua Regina Margherita, para protestar contra o despejo, gritando palavras de ordem contra o conselho municipal, a polícia e o governo liderado por Giorgia Melonia, de acordo com o canal público de televisão (RAI).

A polícia disparou canhões de água e gás lacrimogêneo contra os participantes quando eles tentaram avançar pelo cordão policial imposto ao redor do prédio. A situação se agravou com confrontos entre policiais e manifestantes, sendo que estes últimos improvisaram barricadas com contêineres.

Durante o protesto, foi transmitida uma mensagem de solidariedade do artista de histórias em quadrinhos Zerocalcare, na qual ele disse que não conseguia imaginar a cidade italiana sem a presença do centro. Por volta das 18h, horário local, a multidão se dispersou e a polícia encerrou a passeata.

"Aqui está a face horrível de Askatasuna: violência, violência, violência e fogos de artifício direcionados aos uniformizados", condenou o subsecretário de Justiça da Itália, Andrea Delmastro.

Os organizadores convocaram outros protestos para os próximos dias, especificamente em 31 de dezembro. "Sairemos às ruas para inaugurar um ano de luta", disseram na manifestação com um microfone.

"Solidariedade com a polícia pelos ataques violentos que estão sofrendo em Turim. Isso mostra que a expulsão do Askatasuna foi a decisão certa. Não pode haver lugar para o ódio e a violência na Itália. Já experimentamos o abismo do terror em nossas ruas; o Estado e as instituições não permitirão que esse passado trágico se repita", disse o Ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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