Publicado 14/12/2025 01:22

Confrontos armados entre duas cidades na Guatemala deixam pelo menos cinco mortos

Archivo - Arquivo - 17 de janeiro de 2024, Cidade da Guatemala, Cidade da Guatemala, Guatemala: O Presidente BERNARDO AREVALO e o Ministro do Interior, FRANCISCO JIMENEZ, participaram da apresentação das unidades da Polícia Civil Nacional, a atividade oco
Europa Press/Contacto/Fernando Chuy - Arquivo

O governo da Guatemala considera esses episódios violentos um reflexo da presença do crime organizado no país.

MADRID, 14 dez. (EUROPA PRESS) -

Pelo menos cinco pessoas morreram e mais de uma dezena ficou ferida neste sábado depois que confrontos armados eclodiram entre cidadãos das cidades guatemaltecas de Nahualá e Santa Catarina Ixtahuacán, no departamento de Sololá, cada uma localizada em um lado da importante estrada conhecida como Rodovia Internacional Pan-Americana.

A estrada em si foi interrompida por mais de oito horas depois que grupos armados entraram em confronto por causa de uma disputa territorial entre os dois municípios, confirmaram as autoridades locais ao jornal 'La Hora'.

Tanto a Polícia Nacional Civil (PNC) quanto membros do exército guatemalteco foram mobilizados para pôr fim à violência e restabelecer o tráfego na Rodovia Pan-Americana, na qual ainda se recomenda dirigir com cautela devido à possibilidade de encontrar homens armados nas proximidades.

O governo liderado por Bernardo Arévalo condenou os ataques e estimou em sete o número de militares feridos durante o dia, no qual também denunciou o sequestro de 15 policiais.

"Grupos paramilitares ilegais e altamente armados atacaram o destacamento militar localizado em Nahualá. Além disso, eles tomaram a delegacia de polícia e sequestraram 15 policiais. Eles também bloquearam estradas e sequestraram ônibus. O exército guatemalteco respondeu defensivamente, resultando, até o momento, em sete policiais feridos", disseram as autoridades guatemaltecas em um comunicado.

Para o Poder Executivo, os atos violentos vão além do conflito territorial e garantiu que a situação nos municípios de Nahualá e Santa Catarina Ixtahuacán "mostra uma mudança crítica na natureza de um conflito histórico que está sendo explorado por grupos armados ilegais, colocando a população em risco".

Dessa forma, os confrontos de sábado refletem o fato de que o "crime organizado" penetrou no território e "está usando as estruturas e tensões locais para seus próprios fins criminosos", o que aumentou "substancialmente" o risco para "a população civil e a segurança nacional".

De acordo com o governo, os motivos por trás dos ataques incluem "criar um vácuo de autoridade estatal" para facilitar a presença de grupos criminosos, que nessa ocasião estavam "altamente armados".

"Reiteramos que a presença do exército guatemalteco é neutra e protege ambas as comunidades dos excessos do crime organizado. A presença do Estado é de proteção, não de repressão. Alertamos a população para não dar ouvidos a informações falsas que estão circulando contra as forças do exército guatemalteco", disse o governo da Guatemala.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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