Publicado 23/11/2025 10:17

Companhias aéreas Avior e Copa mantêm operações na Venezuela apesar do alerta dos EUA

Archivo - Arquivo - 18 de janeiro de 2023, Brasil: Nesta ilustração fotográfica, o logotipo da Avior Airlines é exibido em uma tela de smartphone. É uma companhia aérea venezuelana com sede na cidade de Barcelona, ??no estado de Anzoátegui, no leste do pa
Europa Press/Contacto/Rafael Henrique - Arquivo

MADRID 23 nov. (EUROPA PRESS) -

A Avior Airlines (Venezuela) e a Copa (Panamá) confirmaram que estão mantendo suas operações na Venezuela, apesar do alerta emitido pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), que levou ao cancelamento de voos de outras companhias aéreas. Outras companhias aéreas, como a Air Europa, Turkish Airlines, Laser, Wingo e Plus Ultra também operam no espaço aéreo venezuelano, embora não tenham confirmado nenhuma medida relacionada ao alerta dos EUA.

O presidente da Avior Airlines, Juan Bracamonte, anunciou que manterá suas rotas domésticas e internacionais. "Como presidente da Avior Airlines, quero tranquilizar nossos passageiros de que todos os nossos voos domésticos e internacionais continuarão a operar normalmente", postou Bracamonte em sua conta no site de rede social X.

"A Avior Airlines continuará sendo a ponte que conecta a Venezuela com o mundo e nossas regiões umas com as outras", acrescentou.

A Copa Airlines também manteve o voo deste sábado do Aeroporto Internacional Maiquetia-Simon Bolivar, o principal aeroporto que serve a capital venezuelana, Caracas.

No sábado, a Iberia, a TAP de Portugal e as companhias aéreas da Colômbia e do Brasil cancelaram os voos de e para a Venezuela devido a um alerta dos EUA sobre possíveis interferências e problemas de segurança, em meio à escalada das tensões entre os dois países e ao posicionamento de forças militares dos EUA em áreas próximas ao país latino-americano.

"Os operadores são aconselhados a ter extrema cautela ao operar na Região de Informação de Voo de Maiquetia (SVZM FIR) em todas as altitudes devido à deterioração da situação de segurança e ao aumento da atividade militar na Venezuela e em seus arredores", disse a agência norte-americana em um comunicado.

A FAA disse que, desde setembro, tem registrado um aumento da interferência no país e um aumento da atividade militar do Estado venezuelano. Embora no momento tenha assegurado que a Venezuela não expressou nenhuma intenção de atacar aeronaves civis, alertou sobre sua capacidade militar de realizar ataques desse tipo.

Os EUA têm bombardeado supostos navios de drogas na região do Caribe e do Pacífico - acusados de execuções extrajudiciais pela ONU e por várias organizações humanitárias - e intensificaram sua presença militar na área com a Operação Lança Sul, incluindo o envio do porta-aviões USS Gerald Ford, o maior da Marinha dos EUA.

O governo liderado por Donald Trump acusou as autoridades venezuelanas de terem ligações com o Cartel of the Suns - uma gangue criminosa relacionada ao tráfico de drogas - e anunciou que declarará esse grupo como uma organização terrorista estrangeira em 24 de novembro.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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