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Wingo, também colombiano, prorroga essa decisão até sexta-feira, 12 de dezembro.
MADRID, 5 dez. (EUROPA PRESS) -
A companhia aérea estatal colombiana SATENA decidiu nesta quinta-feira suspender temporariamente seus voos para a Venezuela como medida de "segurança preventiva", depois que a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) emitiu um alerta sobre possíveis interferências e problemas de segurança sobre o país latino-americano, em meio à escalada da tensão entre Caracas e Washington.
"SATENA, a companhia aérea do povo colombiano, informa ao público que, devido aos recentes avisos oficiais sobre problemas de navegação aérea no Caribe, foi tomada a decisão de suspender temporariamente as operações para a Venezuela. Essa medida responde a relatórios confirmados de interferência nos sistemas de navegação por satélite usados pelas aeronaves", anunciou em sua conta na rede social X, embora não tenha especificado por quanto tempo manterá o cancelamento de seus voos para o país vizinho.
No mesmo comunicado, a empresa pública adotou a medida alegando que há "um risco" para o tráfego aéreo na área, embora tenha especificado que se trata de uma decisão tomada "enquanto se verifica a estabilidade e a confiabilidade dos serviços de navegação na região".
"Em conformidade com as melhores práticas de segurança aérea e com as diretrizes das autoridades competentes, a SATENA implementou essa suspensão temporária para proteger seus passageiros, tripulação e operações", afirmou, antes de garantir que "assim que as autoridades internacionais certificarem condições totalmente seguras para a navegação aérea, a companhia aérea retomará suas operações normais para a Venezuela".
A SATENA se junta à companhia aérea colombiana Wingo, que prorrogou até sexta-feira, 12 de dezembro, o cancelamento de seus voos "de e para Caracas", conforme anunciado em uma nota publicada na mesma rede social.
Da mesma forma, a Boliviana de Aviación (BoA) confirmou ao jornal 'El Deber' que agiu na mesma direção pelo menos nesta quinta-feira, 4 de setembro, seguindo os passos da panañema Copa Airlines, que no dia anterior mudou sua posição, apesar de ter decidido inicialmente manter suas operações na Venezuela, apesar do alerta emitido pela FAA.
As autoridades venezuelanas, que até o momento não comentaram esses anúncios, revogaram no início desta semana as concessões de voo da Iberia, TAP Air Portugal, Turkish Airlines, Avianca, Latam Airlines Colombia, GOL do Brasil, Plus Ultra e Air Europa, em resposta ao cancelamento de suas operações para o país latino-americano após as recomendações das autoridades dos Estados Unidos e da Europa.
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