Publicado 11/12/2025 14:12

O Comissário para o Alargamento na Ucrânia defende o progresso nas negociações técnicas de adesão: "Ninguém pode vetar".

Archivo - HANDOUT - 09 de abril de 2025, Bélgica, Bruxelas: A comissária europeia para o alargamento, Marta Kos, fala durante uma coletiva de imprensa com o primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, e a alta representante da UE para as Relações Exterio
Alexandros Michailidis/EU Counci / DPA - Arquivo

BRUXELAS 11 dez. (EUROPA PRESS) -

A comissária europeia para o Alargamento, Marta Kos, defendeu nesta quinta-feira que a Ucrânia avance nas negociações técnicas para a adesão de Kiev à União Europeia, assegurando que "ninguém poderá vetar" o caminho das reformas que aproximam o país do bloco.

"Os Estados membros indicaram claramente a direção e declararam, todos eles, ou quase todos, que este alinhamento deve continuar como um processo previsível", defendeu a comissária eslovena em declarações após a reunião informal de ministros de Assuntos Europeus em Lviv, com a qual a UE buscou dar um sinal de apoio a Kiev em sua adesão.

Os 27 forneceram orientações sobre os objetivos de reforma que eles esperam que a Ucrânia atinja para avançar no processo, disse Kos. Dessa forma, ele explicou que a Ucrânia e o executivo da UE têm uma lista de dez pontos com prioridades para o "progresso nas negociações técnicas".

"Isso significa que sabemos exatamente o que precisa ser feito", argumentou, enfatizando que "ninguém pode vetar a Ucrânia de realizar essas reformas".

Por parte da presidência dinamarquesa, a ministra de Assuntos Europeus, Marie Bjerre, disse que a cúpula em Lviv deixou claro que há 26 estados-membros que veem o futuro da Ucrânia na UE. "Não se trata de uma questão de se acontecer, mas de quando acontecer", resumiu ela, insistindo que a ancoragem da Ucrânia na Europa favorece a estabilidade europeia e que a reticência da Hungria deve ser resolvida o mais rápido possível.

A esse respeito, Kos defendeu que "não há nenhuma questão que não possa ser resolvida durante o processo de adesão" de um país à UE e, em relação ao veto de Budapeste, ele criticou o fato de que "bloquear" a adesão "não é uma atitude europeia".

A reunião altamente simbólica busca demonstrar apoio ao caminho de Kiev rumo à UE em um momento em que a abertura das negociações está congelada devido ao veto da Hungria ao início das conversas sobre os primeiros capítulos da adesão, apesar do fato de a Comissão Europeia considerar que tanto a Ucrânia quanto a Moldávia atendem a todos os critérios necessários.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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