Ele é acusado de crimes de tráfico de drogas e tem uma sentença de 30 anos de prisão por 39 assassinatos.
MADRID, 12 dez. (EUROPA PRESS) -
As autoridades colombianas autorizaram a extradição para os Estados Unidos de Felipe Marín, vulgo 'Pipe Tuluá', líder da organização criminosa 'La Inmaculada', que foi condenado a 30 anos de prisão por 39 assassinatos, entre outros crimes.
É o que diz uma resolução assinada pelo presidente colombiano, Gustavo Petro, pela qual 'Pipe Tuluá' será enviado ao país norte-americano, onde enfrenta acusações por posse e tráfico de cocaína, bem como pela fabricação e distribuição de pelo menos cinco quilos dessa substância.
Em sua declaração por escrito, o governo colombiano esclareceu que o detido, que deverá comparecer perante a Corte do Distrito Leste do Texas, não poderá ser julgado ou condenado por atos diferentes daqueles pelos quais foi extraditado, nem por conduta anterior a dezembro de 1997.
O presidente deu "luz verde" à sua extradição com base no fato de que 'Pipe Tuluá "não desempenha nenhum papel nas Mesas Redondas do Diálogo de Paz ou nos espaços para conversas sócio-legais", de acordo com o escritório do Assessor do Comissário de Paz em declarações à Caracol Radio, contradizendo o argumento da defesa para impedi-lo de deixar o país.
Os advogados agora têm dez dias para apresentar um recurso contra uma decisão já endossada pela Suprema Corte da Colômbia e à qual 'Pipe Tuluá' respondeu rejeitando as acusações contra ele. "Continuo firme em minha proposta de buscar uma solução para o conflito e em minha posição de que não sou um traficante de drogas", disse ele em um comunicado.
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