MADRID 27 ago. (EUROPA PRESS) -
O chefe do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Colômbia, Álvaro Hernán Prada, informou que entregará o arquivo com as supostas irregularidades no financiamento da campanha do presidente colombiano, Gustavo Petro, ao comitê de impeachment da Câmara dos Deputados.
Petro supostamente excedeu os limites de financiamento de campanha e recebeu pagamentos "proibidos", explicou Prada em uma entrevista à Blu Radio, um dia depois de apresentar, juntamente com o colega magistrado Benjamín Ortiz, uma investigação de mais de dois anos sobre a campanha de 2022.
De acordo com os dados tratados pelo CNE, a campanha teria ultrapassado os limites de financiamento em cerca de 3.000 milhões de pesos colombianos (cerca de 640.000 euros) entre o primeiro e o segundo turno, e recebeu contribuições de sindicatos como Fecode e USO, o que é proibido por lei.
A denúncia propõe uma multa de 1,2 bilhão de pesos colombianos (aproximadamente 255.000 euros) para os partidos que endossaram a candidatura e exclui a suspensão de seu status legal, argumentando que se trata de uma "investigação objetiva" sem "motivações políticas".
A investigação também se refere ao papel desempenhado por Ricardo Roa, atual diretor da empresa petrolífera colombiana Ecopetrol, como gerente de campanha, razão pela qual o documento será enviado ao Ministério Público.
No que diz respeito a Petro, o CNE não tem permissão para investigar o presidente diretamente, conforme decisão da Corte Constitucional, portanto o único órgão competente nesse caso é a comissão de acusações da Câmara Alta.
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