MADRID 11 jul. (EUROPA PRESS) -
O Centro de Investigações Sociológicas (CIS) planeja publicar seu Barômetro de Opinião para o mês de julho nesta sexta-feira, o primeiro a ser realizado após a eclosão do caso de corrupção que levou à prisão do ex-secretário de Organização do PSOE, Santos Cerdán.
O barômetro anterior do centro presidido pelo sociólogo socialista José Félix Tezanos foi publicado em 12 de junho, dia em que veio à tona o relatório da Unidade Operacional Central (UCO) da Guardia Civil, que coloca Cerdán como o "gerente" dos supostos subornos que ele recebeu em troca da concessão de obras públicas, a trama pela qual o ex-ministro dos Transportes José Luis Ábalos e seu ex-assessor Koldo García também estão sendo investigados.
Essa denúncia, que levou Cerdán a se demitir do partido, sua renúncia voluntária como militante e sua renúncia como membro do parlamento, mergulhou o PSOE em uma profunda crise e forçou o presidente do governo, Pedro Sánchez, a reformular parte do Comitê Executivo Federal do partido.
Ele fez isso no último sábado em um Comitê Federal que foi realizado com Cerdán já na prisão Soto del Real, em Madri, onde ele foi preso preventivamente em 30 de junho.
XXI CONGRESSO DO PP
Ou seja, o CIS fez o trabalho de campo para seu barômetro de julho coincidindo com a entrada de Cerdán na prisão e com esse Comitê Federal, um evento que coincidiu com a realização do 21º congresso nacional do PP, onde Alberto Núñez Feijóo foi reeleito como líder.
O barômetro de junho elevou as expectativas eleitorais do PSOE para 34,3% e lhe deu a maior vantagem da legislatura sobre o PP, que ficou sete pontos atrás, com uma estimativa de votos de 27,3%.
O terceiro lugar ficou novamente com o Vox, com uma estimativa de votos de 13,2%, enquanto o Sumar se recuperou, marcando 7% e ampliando sua vantagem sobre o Podemos, que marcou 4,2%. O partido Se Acabó la Fiesta, do eurodeputado Alvise Fernández, permaneceu com 1,5%.
Quanto aos partidos territoriais, o Esquerra permaneceu à frente do Junts 1.4 em 1,1%, e o Bildu subiu para 1,2%, superando o PNV, que caiu para 0,6%.
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