MADRID 4 nov. (EUROPA PRESS) -
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) aceitou as medidas cautelares solicitadas pela defesa do ex-vice-presidente do Equador (2013-2018), preso desde sua detenção na Embaixada do México em Quito em 2024 por corrupção, ordenando às autoridades equatorianas que garantam sua "atenção médica permanente".
O tribunal "concedeu medidas provisórias a seu favor, ao confirmar o risco certo de danos irreparáveis à sua vida, integridade pessoal e saúde física e mental", anunciou em sua conta na rede social X, a advogada da ex-'número dois' do Executivo equatoriano, Sonia Vera.
Essas medidas incluem "garantir atendimento médico, psicológico e psiquiátrico permanente; permitir visitas de sua família, defesa e médicos de confiança; manter o Comitê Técnico de Saúde; e fornecer relatórios periódicos ao Tribunal sobre (o) estado" de Glas pelo governo de Daniel Noboa.
A CIDH, que até agora não confirmou essa resolução, teria tomado essa decisão depois de ter alertado em fevereiro passado sobre "um estado particularmente grave" em termos de saúde mental do ex-vice-presidente, que permanece em uma prisão de segurança máxima no Equador cumprindo uma sentença de oito anos por duas sentenças definitivas contra ele por corrupção.
Glas também foi condenado a 13 anos de prisão por apropriação indevida de fundos públicos durante a reconstrução das áreas afetadas pelo terremoto de 2016.
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