MADRID 14 abr. (EUROPA PRESS) -
Cidadãos chineses que foram apreendidos pelas forças ucranianas, supostamente lutando ao lado da Rússia na guerra, realizaram uma conferência de imprensa na segunda-feira, na qual pediram para retornar ao seu país.
"Estamos prontos para uma troca e queremos voltar para a China, para nossa terra natal", disse um deles durante uma coletiva de imprensa organizada pela agência de notícias Ukrinform, na qual afirmaram que foram enganados para participar de ações de guerra do lado russo.
Eles explicaram que não haviam servido anteriormente no exército chinês e que haviam respondido a uma chamada para um emprego nas forças armadas russas para realizar trabalhos médicos que haviam visto nas redes sociais.
Eles revelaram a presença de pelo menos mais uma dúzia de cidadãos chineses nessas unidades do exército russo, que foram empregados para os trabalhos mais pesados.
Há alguns dias, as autoridades ucranianas informaram a prisão de dois soldados chineses durante um confronto com as forças russas na província de Donetsk. O presidente Volodimir Zelensky afirmou que "várias centenas" de cidadãos chineses estão participando do conflito.
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