MADRID 16 nov. (EUROPA PRESS) -
As seções eleitorais na Nova Zelândia abriram neste sábado para dar início a uma jornada eleitoral na qual os chilenos votam no primeiro turno para eleger o próximo presidente do país e renovar a Câmara dos Deputados e metade do Senado.
Às 08h00 de domingo na Nova Zelândia, 16 horas antes da abertura oficial em território chileno, as duas seções eleitorais localizadas nas cidades de Auckland e Wellington já estavam permitindo que os cidadãos chilenos residentes no país exercessem seu direito de voto.
Um total de 64 países terá seções eleitorais onde até 160.000 chilenos residentes no exterior poderão eleger um candidato presidencial. Os dois candidatos com o maior número de votos se enfrentarão em 14 de dezembro em um segundo turno para finalmente suceder o atual presidente, Gabriel Boric.
A subsecretária de Relações Exteriores, Gloria de la Fuente, esteve presente na abertura das primeiras seções eleitorais por meio de videochamada, declarando que "como é tradição neste momento e nesta ocasião, às 16h00 (sábado) no Chile, começamos o processo eleitoral com os votos no exterior", conforme relatado pelo jornal chileno 'El Mercurio'.
De la Fuente também indicou que o voto chileno no exterior cresceu 20%, com até 427 seções eleitorais em um total de 119 seções eleitorais. Ao contrário dos que residem em território chileno, os expatriados não são obrigados a votar, nem têm o direito de eleger os novos deputados e senadores.
Nesse primeiro turno das eleições, os chilenos poderão escolher entre oito candidatos à presidência, com a representante do partido governista, Jeannette Jara, liderando as pesquisas, mas que terá uma vitória mais complicada no segundo turno devido ao maior número de candidatos de direita.
Nesse sentido, as três opções mais plausíveis para a direita irem para o segundo turno são o candidato de extrema-direita José Antonio Kast - que já enfrentou Boric na última eleição -, a porta-bandeira da direita tradicional, Evelyn Matthei, e o libertário Johannes Kaiser.
As chances de Jara - membro do Partido Comunista, do qual ela disse que renunciará se chegar ao La Moneda - de se tornar presidente enfrentarão uma aliança mais do que possível desses candidatos para votar em quem quer que seja seu adversário.
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