MADRID 9 maio (EUROPA PRESS) -
A China rejeitou nesta sexta-feira a resolução adotada no dia anterior pelo Parlamento Europeu que condena "as políticas de repressão e assimilação" que as autoridades do país estão exercendo na região autônoma do Tibete e exige uma investigação independente para esclarecer as circunstâncias da morte do líder religioso tibetano Tulku Hungkar Dorje.
Três dias depois que a China confirmou a normalização das relações com o Parlamento Europeu, após suspender as sanções contra vários deputados, o governo chinês agora protesta contra uma resolução que representa, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da China, "interferência nos assuntos internos da China sob o pretexto de direitos humanos".
"Pedimos ao Parlamento Europeu que encare os fatos, compreenda plenamente a seriedade e a sensibilidade das questões relacionadas a Xizang", acrescenta o Ministério das Relações Exteriores da China em sua declaração de sexta-feira, que usa a designação oficial da China para a região do Tibete.
A China também condena o pedido de sanções feito pelo Parlamento Europeu em sua resolução - aprovada por 478 votos a favor, 30 contra e 41 abstenções - e pede que o Parlamento "pare de enviar sinais errados às forças separatistas" com um texto que "ignora os fatos e espalha informações falsas sobre Xizang, denegrindo a imagem da China".
O governo de Pequim "expressa sua forte insatisfação e declara sua firme oposição" ao texto e, portanto, "apresentou um forte protesto contra o lado europeu", diz o texto relatado pelo jornal estatal chinês 'Global Times'.
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