MADRID 6 maio (EUROPA PRESS) -
As autoridades chinesas rejeitaram nesta terça-feira o plano de Israel de expandir suas operações militares na Faixa de Gaza, o que envolveria o deslocamento da população de Gaza para o sul do enclave e medidas para impedir que o Hamas possa controlar a ajuda.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, disse em uma coletiva de imprensa que a China "continua a prestar muita atenção à situação" na região, mas rejeitou a continuação das operações militares de Israel.
Ele também expressou a esperança de que as partes "retornem ao caminho certo para chegar a uma solução política" para o conflito e alcancem a implementação "efetiva" do cessar-fogo.
Suas palavras foram proferidas depois que o gabinete de segurança israelense aprovou por unanimidade, na segunda-feira, a chamada operação "Gideon's Chariots" para ampliar suas operações militares e assumir o controle dos territórios. O objetivo é conseguir a derrota "absoluta" do Hamas e o retorno dos reféns sequestrados durante os ataques de 7 de outubro de 2023.
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