MADRID 3 jul. (EUROPA PRESS) -
As autoridades chinesas rejeitaram nesta quinta-feira as acusações do governo suíço, que colocou o país asiático como uma das principais ameaças à segurança do território suíço, e assegurou que as alegações de supostos atos de espionagem por parte de Pequim são "totalmente falsas".
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse que a China "continua a buscar o desenvolvimento pacífico e a cooperação ganha-ganha nas relações internacionais". Ela enfatizou que a "verdadeira vítima dessas atividades de espionagem é a China".
"A China acredita que somente a cooperação entre diferentes partes pode promover as aspirações do povo. Nós nos opomos a todas as formas de espionagem e pedimos às partes relevantes que acabem com esse confronto, deixem de lado as mentiras e parem de difamar nosso país", disse ele, de acordo com o Global Times.
O governo suíço, por sua vez, insistiu que a situação da segurança no país "está se deteriorando ano a ano". "O confronto global está crescendo, com os EUA de um lado e a China e a Rússia do outro. Isso tem repercussões diretas para a Suíça: a ameaça de espionagem é alta e a proliferação de tais atividades está aumentando", disse o executivo em um comunicado.
Ele alertou que a ameaça terrorista "continua alta", especialmente com o aumento da "radicalização dos jovens" por meio da Internet. Em seu novo briefing de segurança para 2025, a inteligência suíça apontou as maiores ameaças de espionagem e esclareceu que elas vêm da Rússia e da China.
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