Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA Press W / DPA - Arquivo
MADRID 26 dez. (EUROPA PRESS) -
As autoridades chinesas impuseram um pacote de sanções na sexta-feira contra cerca de vinte empresas relacionadas à indústria militar dos Estados Unidos, em represália à venda de armas para Taiwan, um território que Pequim considera ser outra província sob sua soberania.
O Ministério das Relações Exteriores dos EUA indicou em um comunicado que essas medidas restritivas também afetarão uma dúzia de "gerentes" de empresas, acusados de estarem "envolvidos no fornecimento dessas armas" nos últimos anos.
"Essas medidas", disse o comunicado, "foram tomadas de acordo com a lei chinesa", uma semana depois que o governo dos EUA aprovou a venda de um novo pacote de ajuda militar no valor de cerca de 11 bilhões de dólares (pouco mais de 9,3 bilhões de euros) para ajudar a "melhorar a segurança" em Taiwan e com o objetivo de "manter o equilíbrio militar" na região.
O anúncio foi feito depois que as autoridades taiwanesas tornaram pública sua intenção de gastar mais US$ 40 bilhões (pouco mais de 34 bilhões de euros) em fins militares entre 2026 e 2033.
A medida também ocorre em um momento de maior tensão entre a China e Taiwan, uma questão que se estendeu até mesmo ao Japão, que já ameaçou reagir no caso de uma invasão militar da ilha. O exército chinês, por sua vez, continua a realizar missões e manobras militares regulares nas proximidades, um ato simbólico com o qual busca manter a pressão sobre Taipei.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático