Publicado 15/04/2025 07:08

A China diz que considerará o pedido de repatriação de seus cidadãos detidos na guerra da Ucrânia

14 de abril de 2025, Kiev, Ucrânia: Os chineses Zhang Renbo (à esq.) e Wang Guangjun, que foram capturados pelas Forças de Defesa da Ucrânia enquanto lutavam pelas tropas russas na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, no início de abril, participam de
Europa Press/Contacto/Tarasov

MADRID 15 abr. (EUROPA PRESS) -

O governo chinês disse nesta terça-feira que vai considerar, de acordo com a legislação do país, o pedido de repatriação de seus cidadãos detidos há uma semana lutando ao lado das forças russas na província ucraniana de Donetsk e voltou a negar qualquer responsabilidade pelo ocorrido.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, explicou que a China avaliará o comportamento de cada um de seus cidadãos no exterior de acordo com a legislação vigente e tomará as medidas consulares e outras que julgar apropriadas.

No dia anterior, os dois soldados chineses que foram detidos há uma semana apareceram em uma coletiva de imprensa, onde alegaram ter sido enganados pelas autoridades russas para lutar na linha de frente e pediram que a China os repatriasse ou participasse de uma futura troca de prisioneiros.

Lin lembrou que a posição de Pequim "é muito clara" sobre o envolvimento de seus cidadãos em tais situações. "Emitimos vários avisos e solicitamos que eles ficassem longe de áreas de conflito armado" e "evitassem participar de operações militares de ambos os lados".

Ele pediu que as partes "entendam corretamente" que Pequim defende apenas uma solução pacífica e negociada para a guerra na Ucrânia e que se abstenham de "manipular politicamente" a situação e a posição da China para seus próprios interesses.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador