MADRID 6 maio (EUROPA PRESS) -
O governo chinês confirmou nesta terça-feira a normalização das relações com o Parlamento Europeu após o levantamento, na semana passada, das sanções impostas por Pequim a vários deputados europeus, um marco que o gigante asiático espera que sirva para avançar na construção de laços "estáveis" entre as duas partes.
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, anunciou na semana passada que Pequim havia levantado as sanções impostas em março de 2021 contra vários eurodeputados, o que levou o Parlamento a interromper todos os contatos oficiais com a China.
O porta-voz do ministério chinês, Lin Jian, disse em uma coletiva de imprensa na terça-feira que as "restrições" aos contatos entre os parlamentos dos dois lados foram suspensas e que "a comunicação e o entendimento mútuos aumentarão" com esse novo horizonte.
"Enquanto a China e a UE escolherem o diálogo e a cooperação, não haverá espaço para o confronto", enfatizou o porta-voz, que destacou a importância dessas relações para não reverter "a tendência da globalização econômica" diante das tarifas lançadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Lin também lembrou que os presidentes do Conselho e da Comissão Europeia, António Costa e Ursula von der Leyen, são bem-vindos na China. A UE está considerando a segunda quinzena de julho como a data provável para a próxima cúpula bilateral, que será realizada na China.
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