MADRID 21 nov. (EUROPA PRESS) -
O governo chileno confirmou nesta sexta-feira que apresentou um protesto aos Estados Unidos depois que seu novo embaixador em Santiago do Chile, Brandon Judd, rejeitou as críticas do presidente do país, Gabriel Boric, à política ambiental da administração de Donald Trump, e mostrou suas preferências em relação ao processo eleitoral em andamento.
"A verdade é que consideramos as declarações do novo embaixador dos EUA inapropriadas e infelizes. Acreditamos que, além disso, suas expressões sobre o processo político nacional representam uma intervenção nos assuntos internos de nosso país", disse o ministro das Relações Exteriores, Alberto van Klaveren.
O chefe da diplomacia chilena acrescentou que "lamenta muito essa situação" porque vê os Estados Unidos "como um país amigo" e é "do interesse deles manter o melhor relacionamento possível, obviamente, do ponto de vista do respeito mútuo e também da dignidade nacional".
Nesse sentido, ele enfatizou que, desse ponto de vista, eles acreditam que "essas declarações não contribuem para o relacionamento construtivo com os Estados Unidos ao qual todos nós aspiramos", de acordo com um comunicado da pasta ministerial que ele dirige.
O embaixador, que está no país há apenas onze dias, disse estar "decepcionado" com as críticas de Boric ao inquilino da Casa Branca, Donald Trump, por sua política ambiental, afirmando que esse tipo de comentário "prejudica a relação bilateral" e o povo chileno.
Quando perguntado sobre o segundo turno das eleições presidenciais em dezembro, Judd disse que, em sua opinião, "é mais fácil trabalhar" com governos que estão alinhados ideologicamente. Na ocasião, a candidata da coalizão de esquerda governista, Jeannette Jara, enfrentará o candidato de extrema direita José Antonio Kast.
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