Critica veementemente os militares por exigirem medidas para o retorno dos reféns
MADRID, 11 abr. (EUROPA PRESS) -
O chefe da Força Aérea israelense, general Tomer Bar, anunciou nesta sexta-feira a expulsão dos reservistas que assinaram uma carta a favor da promoção de políticas que levem à libertação e à devolução dos reféns ainda em poder do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) na Faixa de Gaza, mesmo que isso signifique o fim da ofensiva contra o grupo armado palestino.
Bar, que criticou duramente a carta e o manifesto nela contido, que foi ratificado por mil reservistas e veteranos, a maioria deles aposentados, deixou claro que foi "forçado a agir" e que, como resultado dessa decisão, os reservistas que assinaram "não poderão mais fazer parte das forças" de Israel.
"Essa é uma política projetada para manter uma operação forte e coesa", disse ele, antes de afirmar que era um processo "doloroso, mas necessário", de acordo com relatos do The Times of Israel.
Bar, que os atacou por manterem essa posição, disse que o manifesto em questão "enfraquece e inclui generalizações que afetam diretamente os militares e toda a força aérea".
"Não é apropriado que reservistas que ainda estão na ativa peçam o fim da guerra por um exército do qual eles fazem parte. Não podemos permitir essa posição de qualquer pessoa envolvida no conflito, mesmo que ela faça parte da força aérea", disse ele.
Nesse sentido, ele esclareceu que, durante a última semana, manteve conversas com os reservistas envolvidos. "Quando estamos unidos diante de qualquer desafio, podemos concluir as tarefas com sucesso. Este é um momento histórico e devemos nos manter fortes; somente assim poderemos vencer", disse ele.
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