SANTA CRUZ DE TENERIFE 1 jul. (EUROPA PRESS) -
Na terça-feira, a Coalizão das Ilhas Canárias (CC) descreveu a decisão do governo espanhol de incorporar os primeiros 827 menores migrantes desacompanhados com direito a asilo no Sistema de Recepção de Proteção Internacional como um "passo importante, mas insuficiente".
Essa medida representa o reconhecimento de uma realidade "insustentável" para o arquipélago, que "não pode continuar assumindo sozinho uma crise migratória de dimensão estatal e europeia", aponta.
O secretário nacional da Organização, David Toledo, enfatizou em uma nota que "esse progresso não teria sido possível sem a firmeza, a insistência e a defesa constante das Ilhas Canárias realizada pelo presidente Clavijo, que desde o início colocou a emergência migratória no centro das atenções do Estado e da Europa, exigindo uma resposta legal, humana e estrutural do Estado e das instituições europeias".
Em sua opinião, "não se trata de um gesto de boa vontade, mas de uma obrigação legal do Estado, respaldada pela Suprema Corte, que vem sendo ignorada há anos".
Por esse motivo, ele reiterou que "esse primeiro passo não deve se tornar uma exceção, mas o início de uma política de migração justa e corresponsável por parte do Estado como um todo".
A organização nacionalista lembra que as Ilhas Canárias continuam recebendo mais de 4.000 menores migrantes desacompanhados por conta própria.
Portanto, eles pedem que o governo central acelere o cumprimento do decreto para garantir a distribuição de menores desacompanhados nas diferentes comunidades autônomas.
A Coalición Canaria reitera seu compromisso com os direitos das crianças migrantes e parabeniza o governo regional e toda a sua equipe por esse "marco histórico, que marca um antes e um depois na relação entre as Ilhas Canárias e o Estado em termos de migração".
"O dia de hoje mostra que é possível progredir com trabalho árduo, firmeza e união. Mas não estamos satisfeitos. As Ilhas Canárias continuarão a elevar sua voz até que nenhuma criança ou jovem seja deixado de fora da proteção que merece", concluiu Toledo.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático