MADRID 15 maio (EUROPA PRESS) -
O primeiro-ministro do Catar, Mohamed bin Abdulrahman al-Thani, criticou nesta quarta-feira as autoridades israelenses por enviarem o que ele descreveu como um "mau sinal" ao continuarem bombardeando a Faixa de Gaza, apesar de terem enviado uma delegação para as negociações sobre um acordo de cessar-fogo com o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
Em uma entrevista à rede de televisão norte-americana CNN, o líder do Catar lamentou que as autoridades israelenses tenham "enviado um sinal de que não estão interessadas em negociações" para uma trégua em Gaza, continuando seus ataques, apesar da libertação, no início desta semana, do militar israelense-americano Edan Alexander, um gesto do Hamas que Al Thani considerou um "avanço que ajudaria a retomar as negociações".
"Infelizmente, a reação de Israel a isso foi (bombardear) no dia seguinte, enquanto enviava a delegação" para Doha, onde está ocorrendo uma rodada de negociações para libertar os reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro do Catar disse que "nossas equipes estão em diálogo com ambos os lados", embora tenha reconhecido que "não tinha certeza" de que haveria "progresso (...) muito em breve" nesse sentido, devido ao "comportamento contínuo" das autoridades israelenses.
"Se não houver disposição para se engajar em uma negociação significativa, como poderemos chegar a uma solução? No final, a decisão está nas mãos das partes", acrescentou.
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