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MADRID 18 dez. (EUROPA PRESS) -
As autoridades francesas fizeram uma busca na casa da ministra da Cultura e pré-candidata a prefeita de Paris, Rachida Dati, como parte de uma investigação aberta contra ela por suposta "corrupção" e "tráfico de influência" em um caso ligado ao seu então cargo como deputada do Parlamento Europeu entre 2009 e 2019.
Agentes do Escritório Central de Combate à Corrupção e aos Crimes Financeiros e Fiscais (OCLCIFF) fizeram buscas na sede do Ministério da Cultura, na Prefeitura do 7º arrondissement de Paris, bem como na residência de Dati na capital, disseram fontes da Procuradoria Financeira Nacional (PNF) ao canal de televisão TF1.
A ministra da Cultura é suspeita de ter recebido 299.000 euros em honorários do grupo de capital francês GDF Suez - agora chamado Engie - quando era membro do Parlamento Europeu, pagamentos que poderiam ter sido usados para representar os interesses do grupo nas instituições europeias.
Os pagamentos teriam sido feitos por meio de um escritório de advocacia parisiense. Em resposta a essas revelações, a Engie lançou uma investigação interna por meio de seu comitê de ética. O caso, iniciado em outubro, está sendo tratado pelo PNF.
Dati, candidato a prefeito de Paris nas eleições que serão realizadas em março de 2026, deverá ser julgado no caso de corrupção e tráfico de influência ligado ao ex-presidente da Renault-Nissan, Carlos Gohn.
De acordo com as investigações, a ministra recebeu 900.000 euros entre 2010 e 2012 da Renault-Nissan por aconselhamento jurídico enquanto era membro do Parlamento Europeu (2009-2019), um acordo que pode ter sido usado para ocultar atividades de lobby no Parlamento Europeu.
Ghosn - de 71 anos e que tem nacionalidade francesa, brasileira e libanesa - tem um mandado de prisão internacional para esse caso desde abril de 2023, mas está no Líbano depois de ter fugido em 2019 do Japão, onde foi preso por desvio de dinheiro.
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