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MADRID 11 dez. (EUROPA PRESS) -
A Casa Branca disse nesta quinta-feira que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está "extremamente frustrado" com os lados russo e ucraniano no âmbito das negociações para alcançar a paz na Ucrânia. "Ele quer ação", disse a porta-voz Karoline Leavitt a repórteres.
"O presidente está extremamente frustrado com os dois lados dessa guerra e está farto de fazer reuniões só por fazer. Ele não quer mais conversas", disse ela, acrescentando que Washington quer o fim das hostilidades o mais rápido possível.
Nesse sentido, a porta-voz da Casa Branca detalhou que os representantes da administração Trump "passaram mais de 30 horas apenas nas últimas duas semanas" reunindo-se com representantes russos e ucranianos, bem como europeus.
Isso ocorre depois que o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, participou de uma reunião virtual com o lado americano na quinta-feira, na qual estavam presentes o secretário de Estado Marco Rubio, o chefe do Pentágono Pete Hegseth, bem como o enviado especial Steve Witkoff e o genro de Trump, Jared Kushner.
"Apreciamos muito o envolvimento ativo dos Estados Unidos em todos os níveis, não apenas para trabalhar pelo fim da guerra, mas também para garantir a segurança da Ucrânia e evitar uma nova invasão russa", disse Zelenski na mídia social.
Ele disse que isso "reflete a seriedade das intenções dos Estados Unidos e seu claro foco na obtenção de resultados". "As garantias de segurança são um dos elementos mais importantes para todas as etapas subsequentes. Já tivemos a experiência negativa do Memorando de Budapeste", lembrou ele.
O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, também esteve presente na reunião virtual. Zelenski também realizou outra reunião telemática com a Coalition of the Willing, onde argumentou que o documento de estrutura que fornece garantias de segurança para a Ucrânia deve ser aprovado pelo Congresso dos EUA.
"Isso significaria garantias de segurança reais, sólidas e juridicamente vinculantes para nosso país", disse ele, lembrando que no dia anterior representantes ucranianos se reuniram com uma equipe dos EUA para discutir um possível acordo econômico detalhando o papel de Washington "na recuperação e no desenvolvimento pós-guerra da Ucrânia".
Zelenski anunciou na quinta-feira que uma nova versão da minuta do acordo de paz havia sido apresentada aos Estados Unidos e argumentou que qualquer decisão que afetasse a soberania dos territórios ocupados pela Rússia no leste do país deveria ser decidida em um referendo.
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