MADRID 19 jun. (EUROPA PRESS) -
A Casa Branca indicou nesta quinta-feira que os países membros da OTAN, incluindo a Espanha, devem aumentar os gastos com defesa para 5% do PIB, depois que o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, disse ao secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, que não pode se comprometer com esse objetivo e sugeriu que fosse feita uma exceção ou que o objetivo fosse "opcional".
"(...) Mas ele deixou suas prioridades muito claras para nossos aliados europeus, incluindo a Espanha", disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em uma coletiva de imprensa.
Durante seu discurso, ela considerou essa exigência "justa", considerando que "os contribuintes americanos contribuíram com uma quantia considerável de dinheiro". "Bilhões de dólares para apoiar nossos interesses mútuos e nossa defesa garantida", acrescentou.
Sánchez enviou uma carta a Rutte na qual destacou que o aumento de 5% "não é razoável e seria contraproducente", argumentando que cada governo pode decidir legitimamente se está disposto a fazer o sacrifício que implicaria atingir esse valor - "como um aliado soberano, optamos por não fazê-lo" - e pediu a Rutte uma alternativa para não "limitar as ambições de gastos de outros aliados".
Especificamente, o primeiro-ministro propõe que "uma fórmula mais flexível" seja incluída na declaração da cúpula em Haia, que tornaria "a meta de gastos opcional ou excluiria a Espanha da aplicação" da meta de 5%, em referência ao documento final que sairia da cúpula a ser realizada em 24 e 25 de junho em Haia.
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