Leavitt diz que os planos para a cúpula Putin-Zelenski "estão no caminho certo".
MADRID, 19 ago. (EUROPA PRESS) -
A Casa Branca confirmou nesta terça-feira que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descartou o envio de tropas para o território ucraniano, mas não outras opções militares, a fim de cumprir as garantias de segurança exigidas por Kiev após um cessar-fogo com Moscou.
"É uma opção e uma possibilidade. Não descarto nada em termos de opções militares que o presidente tem à sua disposição. Deixarei que ele faça isso, (mas) posso garantir que ele definitivamente descartou o envio de tropas para o solo", disse a porta-voz Karoline Leavitt em uma coletiva de imprensa, quando perguntada se Washington forneceria opções "aéreas".
Suas declarações foram feitas depois que o magnata nova-iorquino deixou claro em uma entrevista que não se envolveria no envio de tropas que vários países europeus expressaram estar dispostos a considerar.
Leavitt também confirmou que os preparativos para uma reunião cara a cara entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, "estão em andamento", embora nessa ocasião Trump não vá participar.
"O presidente conversou com os dois líderes sobre isso, e ambos expressaram sua vontade de se encontrar. Nossa equipe de segurança nacional ajudará os dois a chegar lá. (Trump) sempre disse que há áreas de desacordo nessa guerra que precisarão ser discutidas e resolvidas pelos dois países. É por isso que ele quer que os dois países se engajem em uma diplomacia direta", argumentou.
No entanto, vários membros de seu gabinete estarão envolvidos na coordenação da reunião: o vice-presidente JD Vance, o secretário de Estado Marco Rubio e o enviado especial Steve Witkoff "continuarão a se coordenar com a Rússia e a Ucrânia para que ela (a reunião) aconteça o mais rápido possível", disse ela. De acordo com a porta-voz, Putin disse a Trump no telefonema do dia anterior que queria que a reunião acontecesse "mais cedo do que tarde".
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