MADRID 25 abr. (EUROPA PRESS) -
O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, afirmou que Donald Trump levantou a possibilidade de o Canadá se tornar o 51º estado dos Estados Unidos durante uma ligação telefônica em 28 de março. "O presidente diz um monte de coisas, mas a essência da discussão e o rumo que tomamos na conversa foi exatamente o que eu disse", disse Carney na quinta-feira em um comício de campanha.
Quando perguntado sobre a conversa em março, o primeiro-ministro canadense não se referiu à oferta, mas disse que Trump havia "respeitado a soberania do Canadá em seus comentários privados e públicos" e apenas descreveu o tom da conversa como "cordial" e "positivo". Carney explicou que, no momento em que os líderes fizeram a ligação, ele preferiu descrever o ponto em que os dois líderes haviam deixado a conversa, em vez de dar uma descrição "detalhada" do diálogo, de acordo com a televisão pública canadense, CBC.
No entanto, Trump teria usado a ligação para explicar a Carney as vantagens da adesão do Canadá aos Estados Unidos, de acordo com fontes da CBC. Carney teria deixado Trump falar antes de expressar sua discordância e, no final da conversa, descrita por uma fonte como "nada fácil", respondeu: "vamos concordar em discordar sobre isso".
No entanto, a porta-voz do primeiro-ministro negou que Carney tenha proferido essas palavras. O líder liberal, por sua vez, destacou a mudança de tom em termos do respeito de Trump pela soberania canadense, ressaltando que o presidente dos EUA o chamou de primeiro-ministro, ao contrário de seu antecessor, Justin Trudeau, a quem Trump chamou de "governador".
O líder do Partido Liberal disse que o acordo com Trump para negociar um novo acordo econômico e de segurança com quem vencer as eleições canadenses de 28 de abril mostra que o presidente está disposto a negociar com o Canadá de nação para nação, apesar de sua arrogância pública.
"O presidente tem certas coisas em mente, às quais ele volta o tempo todo", disse Carney. "Tivemos conversas como nações soberanas. Concordamos, como nações soberanas, que essas negociações começarão após a eleição de segunda-feira", disse o primeiro-ministro.
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