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Ottawa também remove o grupo sírio HTS de sua lista de organizações terroristas.
MADRID, 6 dez. (EUROPA PRESS) -
O governo canadense anunciou na sexta-feira que retirou a Síria de sua lista de Estados estrangeiros que apoiam o terrorismo e retirou o grupo jihadista sírio Hayat Tahrir al Sham (HTS), que liderou a ofensiva rebelde que terminou em 2024 com a derrubada do regime de Bashar al Assad, de sua lista de organizações terroristas.
"Essas medidas estão de acordo com as recentes decisões tomadas por nossos aliados, incluindo o Reino Unido e os Estados Unidos, e acompanham os esforços do governo de transição sírio para promover a estabilidade na Síria, construir um futuro inclusivo e seguro para seus cidadãos e trabalhar com parceiros globais para fortalecer a estabilidade regional e combater o terrorismo", disse o governo canadense em um comunicado.
Ottawa observou que essa não é uma decisão tomada "levianamente" e concordou em permanecer "firmemente ao lado do povo sírio em sua busca por um futuro inclusivo, estável e próspero", ao mesmo tempo em que insiste que sua prioridade é a segurança dos canadenses no país e no exterior.
Para isso, acrescenta a nota, as autoridades canadenses continuarão a trabalhar "para combater as ameaças à segurança global, como as representadas pela Al Qaeda e pelo Estado Islâmico", sem se afastar de "seus esforços de responsabilização" ou do uso de "sanções específicas".
"Monitoraremos de perto a situação na Síria e tomaremos medidas contra atividades violentas extremistas ou terroristas do Estado Islâmico e da Al Qaeda que representem uma ameaça ao Canadá, aos nossos cidadãos e aos nossos interesses em todo o mundo", reiterou o ministro canadense da Segurança Pública, Gary Anandasangaree.
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