MADRID 10 abr. (EUROPA PRESS) -
A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou na quinta-feira, por pouco, uma estrutura orçamentária que estabelece as bases para os cortes que o presidente Donald Trump está tentando impor, depois de dias tensos em que vários congressistas republicanos se distanciaram da linha majoritária de seu partido e questionaram o processo.
No final, o texto foi aprovado com 216 votos a favor e 214 contra, incluindo os de dois congressistas republicanos. O Senado dos EUA já o havia aprovado no último fim de semana - por 51 votos a 48 - e, nos últimos dias, o próprio Trump havia feito campanha a favor dessa proposta, inclusive convocando colegas relutantes.
Trump comemorou nas redes sociais a aprovação da lei, que "estabelece as bases para uma das maiores e mais importantes assinaturas da história" dos Estados Unidos. Ele prevê "os maiores cortes de impostos e regulamentações já contemplados".
O presidente da Câmara dos Deputados, Mike Johnson, cancelou a votação no último minuto na quarta-feira para tentar salvar o que teria sido uma derrota retumbante para Trump, em um momento-chave para o impulso tarifário lançado nos últimos dias pelo inquilino da Casa Branca.
Johnson chegou a aparecer pouco antes da votação final, acompanhado pelo líder da maioria republicana no Senado, John Thune, para anunciar um compromisso de "encontrar pelo menos 1,5 trilhão em economias para o povo americano", embora ainda não se saiba como esses itens se materializarão. O compromisso aprovado no Senado limitou-se a propor um mínimo de 4 bilhões de dólares em cortes, exatamente o valor que levou ao impasse.
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