MADRID 8 maio (EUROPA PRESS) -
A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou na quinta-feira um projeto de lei para renomear o Golfo do México como Golfo da América, legislando assim sobre uma ordem executiva que o presidente Donald Trump lançou quando retornou à Casa Branca, apesar da relutância inicial de alguns republicanos.
O texto, promovido por uma das mais próximas apoiadoras de Trump, Marjorie Taylor Greene, será agora analisado no Senado - que também tem maioria republicana - e estabelece que dentro de seis meses de sua promulgação todas as agências federais devem atualizar seus mapas e documentos.
Apesar de algumas críticas iniciais do Partido Republicano, no final apenas um representante, Don Bacon, não apoiou uma medida que recebeu 211 votos a favor e 206 contra.
Embora Greene tenha dito que essa era "uma das coisas mais importantes" que poderiam ser feitas no Congresso, os democratas consideraram a iniciativa uma perda de tempo e do dinheiro dos americanos. "Talvez seja o projeto de lei mais idiota já apresentado", disse a deputada Mary Gay Scanlon, segundo a CNN.
O Escritório de Orçamento do Congresso estima que essa atualização de mapas e documentação nos órgãos federais custaria cerca de US$ 500.000 (443.000 euros). No entanto, os democratas alertaram que seriam as escolas, bibliotecas e governos locais que arcariam com os custos em seus materiais.
O interesse de Trump nessa mudança de nome chegou a tal ponto que a Casa Branca vetou o acesso dos repórteres da Associated Press até que ela se refira à característica geográfica mencionada como Golfo da América. Essas restrições foram suspensas por um juiz federal.
Esse golfo não é o único que Trump quer renomear. De acordo com a imprensa dos EUA, ele pretende fazer o mesmo com o Golfo Pérsico e renomeá-lo como Golfo da Arábia. Uma ideia que poderia até ser lançada durante sua próxima viagem ao Oriente Médio, que o levará à Arábia Saudita, ao Catar e aos Emirados Árabes Unidos.
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