Exército dos EUA diz que "500 fuzileiros navais" estão prontos para entrar em ação em Los Angeles
MADRID, 9 jun. (EUROPA PRESS) -
As autoridades da Califórnia anunciaram que estão considerando entrar com uma ação judicial na segunda-feira contra a administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por considerar que "não tinha autoridade" para ordenar o envio da Guarda Nacional, uma medida tomada para reprimir os protestos no estado contra as batidas migratórias.
"Acho que é provável que amanhã vejamos uma ação judicial reconhecendo que (o governo dos EUA) não tinha autoridade para convocar a Guarda Nacional para 400 pessoas que protestavam de uma forma que a aplicação da lei local poderia claramente lidar", disse a vice-governadora da Califórnia, Eleni Kounalakis, em declarações à rede de televisão CNN.
Esse anúncio foi feito depois que o governador do estado, o democrata Gavin Newsom, enviou uma carta ao secretário de Defesa, Pete Hegseth, no domingo, solicitando que ele revertesse a mobilização militar "e devolvesse a Guarda Nacional ao controle legítimo do estado da Califórnia, para ser mobilizada conforme necessário".
Na carta, publicada em sua conta na rede social X, ele reclamou que a decisão de enviar a força militar federal não foi encaminhada ao seu gabinete para aprovação ou ordem, conforme exigido por lei, e descreveu a medida como "uma violação grosseira da soberania do estado que parece intencionalmente projetada para agravar a situação".
Um contingente de mais de 2.000 soldados da Guarda Nacional começou a ser enviado para a Califórnia no domingo, quando teve início um novo dia de protestos contra o Immigration and Customs Enforcement (ICE) e sua prática de detenção de imigrantes sem documentos.
Além disso, o Comando Norte do Exército dos EUA anunciou nas últimas horas que "aproximadamente 500 fuzileiros navais do 2º Batalhão, 7º Regimento de Fuzileiros Navais em Twentynine Palms, Califórnia, estão de prontidão para serem enviados, se necessário".
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