MADRID 24 nov. (EUROPA PRESS) -
A associação israelense de direitos humanos B'Tselem informou que contabilizou um total de 1.004 mortes de palestinos na Cisjordânia em ações israelenses desde o ataque das milícias de Gaza em 7 de outubro de 2023, e enfatiza que nenhuma delas resultou em uma acusação, apesar da abundante documentação.
"As forças militares israelenses estão seguindo uma política cada vez mais permissiva e imprudente de abrir fogo na Cisjordânia, incluindo o uso de bombardeio aéreo de áreas povoadas", disse a B'Tselem em um relatório.
Ele denuncia que, das 1.004 mortes palestinas documentadas, 21 se devem a ataques de colonos armados e insiste que em nenhum desses casos foi aberta qualquer investigação judicial.
"Sob esse manto de impunidade, os colonos armados atacam os palestinos diariamente, queimando casas, plantações e colheitas, saqueando e matando. Embora dezenas desses ataques ocorram diariamente, e embora muitos sejam gravados em vídeo e bem documentados, as forças de segurança israelenses raramente abrem investigações", alerta a B'Tselem.
Em particular, com relação à morte de palestinos em ataques de colonos israelenses, a organização israelense ressalta que "nenhum responsável foi acusado".
Além disso, a B'Tselem alerta que as forças armadas israelenses "armaram e mobilizaram milhares de colonos em batalhões de defesa regional e equipes de resposta rápida" dentro dos assentamentos judaicos na Cisjordânia.
O número de mortos da B'Tselem na Cisjordânia é de 1.004, dos quais 217 eram menores de idade. Os três últimos da lista são Amro Al Marbu, 18 anos, Sami al Mashayej, 16 anos - ambos de Jerusalém Oriental - e Yunis Ashtayeh, 24 anos, de Tel, perto de Nablus, todos mortos na última sexta-feira.
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