BRUXELAS 15 abr. (EUROPA PRESS) -
A Comissão Europeia reiterou nesta terça-feira que a guerra na Ucrânia é resultado de uma agressão militar iniciada pela Rússia e que cabe somente a ela pôr fim ao conflito, após novas críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mais uma vez culpou a guerra pela má gestão do presidente ucraniano Volodymyr Zelenski e de seu antecessor no cargo, Joe Biden.
Em uma coletiva de imprensa na capital da UE, a porta-voz do executivo europeu, Arianna Podesta, disse que a posição da UE é "extremamente clara" e que a guerra é sobre a agressão russa contra o país vizinho.
"Foi a Rússia que começou essa guerra, e também é extremamente fácil para a Rússia pôr um fim a essa guerra. Tudo o que ela precisa fazer é deixar o território ucraniano", disse Podesta, que enfatizou que a UE defende uma "paz duradoura que garanta a soberania e a integridade territorial da Ucrânia", reiterando que a posição europeia tem sido "muito clara" desde o primeiro dia.
Dessa forma, Bruxelas respondeu às últimas críticas do presidente dos EUA, embora mais uma vez tenha evitado entrar em um confronto dialético com Washington.
Nesse caso, Trump acusou Biden, a quem acusou junto com Zelenski de ter feito "um trabalho absolutamente horrível" nos últimos anos e de ter facilitado a eclosão da guerra na Ucrânia, insistindo que o conflito na Ucrânia não teria ocorrido com ele na Casa Branca.
"A guerra entre a Rússia e a Ucrânia é a guerra de Biden, não a minha. Acabei de chegar aqui e, durante quatro anos do meu mandato, não tive nenhum problema em impedir que isso acontecesse (...) Não tive nada a ver com essa guerra, mas estou trabalhando diligentemente para acabar com a morte e a destruição", disse Trump em seu perfil Truth Social.
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