MADRID 7 maio (EUROPA PRESS) -
O governo brasileiro declarou que a saída dos dissidentes venezuelanos que permaneciam refugiados na embaixada argentina em Caracas "põe fim a esse episódio e ao drama" vivido por essas pessoas há mais de um ano, embora não tenha esclarecido como eles acabaram partindo para os Estados Unidos, onde estão desde a noite de terça-feira.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, país que assumiu a custódia das instalações diplomáticas da Argentina na Venezuela após a ruptura entre os dois países, garantiu em um comunicado que foi informado na noite de terça-feira sobre a "partida" dos cinco opositores, que permaneceram refugiados em uma "difícil situação humanitária".
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que se considera responsável por "garantir a integridade física" dessas pessoas, lembrou que em "reiteradas" ocasiões pediu ao governo de Nicolás Maduro que lhes concedesse salvo-conduto para que pudessem deixar a Venezuela, mas esses pedidos "não foram atendidos". Nesse sentido, ele afirmou que sempre trabalhou para "resolver diplomaticamente a crise", chegando a estabelecer contatos "no mais alto nível" para tentar obter os referidos salvo-condutos.
Nenhum dos lados forneceu detalhes sobre a transferência, que foi anunciada primeiramente pelo governo dos EUA. Seu secretário de Estado, Marco Rubio, confirmou "o resgate bem-sucedido de todos os reféns mantidos pelo regime de Maduro na Embaixada da Argentina em Caracas" após "uma operação precisa", sem mais detalhes.
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