Publicado 15/09/2025 18:19

O Brasil exige dos EUA os vistos que faltam uma semana antes do início da Assembleia Geral da ONU.

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Europa Press/Contacto/Leco Viana, Leco Viana

MADRID 15 set. (EUROPA PRESS) -

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou nesta segunda-feira que ainda não recebeu os vistos necessários para que a delegação brasileira viaje à sessão anual da Assembleia Geral da ONU, que começa dentro de uma semana, e exigiu que Washington os entregue de acordo com suas obrigações como país anfitrião.

A reunião começa em 23 de setembro em Nova York, a sede da organização supranacional, e o Brasil lembra que seu tratado de fundação de 1947 obriga os Estados Unidos, como país anfitrião, a aceitar a entrada de delegações. O Ministério brasileiro indicou que "não é de se esperar que não o faça" e lembrou que, caso contrário, "medidas legais" poderiam ser tomadas, de acordo com o jornal 'Folha de São Paulo'.

O tratado concede imunidade diplomática às delegações e ao pessoal da ONU e proíbe expressamente que Washington vete a entrada em determinados países. No entanto, para inimigos declarados, como Irã, Venezuela e Coreia do Norte, os Estados Unidos impõem certas restrições, como não poder viajar a mais de 40 quilômetros da ilha de Manhattan.

Apesar do acordo, os EUA revogaram a permissão de membros da Autoridade Palestina e da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) para não comparecerem à sessão anual da Assembleia Geral, incluindo a do presidente palestino Mahmoud Abbas.

Essa decisão foi interpretada como um gesto de retaliação pelo anúncio de países como Canadá, Reino Unido, França e Austrália de reconhecer o Estado palestino durante a reunião anual, e um gesto semelhante com o Brasil seria interpretado no contexto do apoio do presidente dos EUA, Donald Trump, ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos de prisão por seu envolvimento no golpe de Estado de janeiro de 2023.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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