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MADRID 20 dez. (EUROPA PRESS) -
O vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira que espera que se chegue rapidamente a um pacto para a assinatura do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, que acabou sendo adiado.
"O acordo Mercosul-UE é importante para o Mercosul e para o mundo, para o avanço do multilateralismo. Esperamos que ele seja assinado o mais rápido possível", disse Alckmin em declarações relatadas pela Agência Brasil.
A Comissão Europeia anunciou na quinta-feira que adiará a assinatura do acordo para janeiro diante da pressão da França e da Itália, que consideraram prematuro que ele fosse assinado neste sábado, como previsto à margem de uma cúpula em Foz do Iguaçu.
Alckmin expressou otimismo de que o acordo poderá se tornar realidade em breve, apesar da relutância de vários parceiros europeus. Ele também garantiu que o Brasil está negociando com outros países, como Índia e México, para ampliar suas alianças comerciais.
Por sua vez, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, expressaram sua convicção de que o acordo com o Mercosul terá apoio suficiente na UE-27 para ser finalmente assinado "dentro de três semanas", apesar do "pequeno" atraso.
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, avisou na quinta-feira que achava prematuro assinar o pacto, mas que estava disposta a fazê-lo mais tarde, quando as exigências dos agricultores fossem atendidas, o que desequilibrou a balança e frustrou a assinatura de sábado.
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