MADRID 10 maio (EUROPA PRESS) -
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou Moscou para participar das comemorações do Dia da Vitória e teve uma reunião bilateral com seu colega russo, Vladimir Putin, na qual concordaram em melhorar as relações comerciais entre os dois países.
"Nosso comércio de pouco mais de 12 bilhões de dólares pode ser bastante ampliado. Estamos interessados em discutir as áreas de defesa, espaço, ciência e tecnologia, educação e, sobretudo, a questão energética", disse o presidente brasileiro após a reunião com Putin, em uma mensagem em sua conta no site de rede social X.
O presidente brasileiro disse estar "muito interessado" no setor energético da Rússia e em sua experiência com pequenas usinas nucleares.
Desde 1º de janeiro, o Brasil tem sido o presidente anual rotativo do BRICS, uma organização que inclui Rússia, Índia, China e Arábia Saudita como membros plenos, e Lula foi um dos 29 chefes de Estado que viajaram a Moscou para a comemoração do 80º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista, da qual também participaram Xi Jinping, Nicolás Maduro e Alexander Lukashenko.
Por outro lado, a política tarifária de Donald Trump teve um papel de destaque na reunião bilateral e Lula denunciou que as tarifas dos Estados Unidos "minam a grande ideia do livre comércio, minam a grande ideia do fortalecimento do multilateralismo e, muitas vezes, minam o respeito à soberania dos países que nós temos que ter", segundo declarações relatadas pela Agência Brasil.
Com relação à invasão russa na Ucrânia, o presidente brasileiro disse a Putin que continuava comprometido com a paz e afirmou que trabalharia "junto com a China e o Grupo de Países Amigos para encontrar uma solução para a guerra na Ucrânia".
O líder brasileiro deixará a capital russa para viajar à China, onde participará da cúpula entre o gigante asiático e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), onde se reunirá com o presidente chinês Xi Jinping.
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