MADRID 9 jun. (EUROPA PRESS) -
O porta-voz nacional do PP, Borja Sémper, censurou na segunda-feira, em seu nome e em nome da liderança do partido, os comentários da ex-secretária geral da organização, María Dolores de Cospedal, nos quais ela falou em matar o promotor José Grinda.
"Grinda deveria ser morto", diz Cospedal na gravação divulgada na segunda-feira pelo jornal 'El País', correspondente a uma conversa de 2017 entre o também ministro da Defesa e o comissário José Manuel Villarejo, que estava no 'pendrive' que a ex-militante socialista Leire Díez entregou na semana passada na sede do PSOE e que foram enviados ao Ministério Público.
Na coletiva de imprensa realizada na sede nacional do partido, perguntaram a Sémper se a liderança do PP considera a conversa publicada na segunda-feira como parte dos chamados "esgotos" do Estado, nos quais havia colocado o PSOE anteriormente.
"Nem este porta-voz nem esta liderança jamais justificarão esse tipo de comportamento", disse ele, enfatizando que isso teria ocorrido "sete ou oito anos atrás". E, de qualquer forma, ele contrasta isso com o que está acontecendo "em tempo real", em referência aos casos de corrupção que afetam o governo: "As diferenças são abismais".
Sémper ressaltou que não é membro do PSOE e que, portanto, pode dizer que "quem quer que tenha cometido um crime ou proferido palavras de alto nível" merece "a mesma consideração", independentemente do partido a que pertença. "Nossa avaliação da realidade não é assimétrica", acrescentou.
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