MADRID 16 nov. (EUROPA PRESS) -
O ex-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Julio Borges, advertiu neste domingo, no 27º Congresso Católicos e Vida Pública, que "sem consciências livres, não há povos livres".
"Devemos libertar a consciência, que talvez esteja sequestrada e não o saibamos. Devemos devolver aos seres humanos a capacidade de discernir, porque sem consciências livres, não há povos livres", enfatizou de Madri.
Foi o que ele disse durante a conferência de encerramento do 27º Congresso Católicos e Vida Pública, organizado pela Associação Católica de Propagandistas (ACdP) e pela Fundação Universitária San Pablo CEU, que este ano tem como título: 'Você, esperança'.
Em sua palestra, intitulada "Temperança e esperança: a arte de ser livre", Borges advertiu sobre o perigo do totalitarismo e "suas diferentes faces" e deu o exemplo da Venezuela. "Uma ferida viva e infectada", disse ele.
Segundo ele, "o culto do conforto, da conveniência; o uso da lei para expressar 'meus desejos' e apagar os deveres do povo; o controle da educação, da economia, são um mal corrosivo e decadente".
"Tive a experiência de conhecer e ver a face do mal; um mal inclinado a controlar tudo, até mesmo a alma de cada um de nós", disse ele, enquanto nos encorajava a vencer o mal, lembrando o Papa Francisco: "Devemos ter certeza de que o mal não tem a última palavra".
Nessa linha, o ex-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela destacou que "sem liderança moral, uma ditadura não pode ser derrotada", ressaltando o papel de María Corina Machado.
"A verdadeira luta está dentro de nós mesmos e começa com algo muito concreto: não permitir que a mentira se torne um hábito, um modo de vida; não aceitar que a injustiça seja algo normal ou que a escuridão cubra a esperança", enfatizou.
O presidente da Associação Católica de Propagandistas, Alfonso Bullón de Mendoza, encerrou esta edição do Congresso Católicos e Vida Pública.
Em suas palavras, ele agradeceu aos congressistas, palestrantes e participantes por sua presença nesta 27ª edição que recebeu mais de 3.000 participantes e on-line de todo o mundo, conforme relatado pela ACdP e pela Fundação Universitária San Pablo CEU.
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