Publicado 03/11/2025 02:53

Bolívia envia polícia e marinha para a fronteira com o Brasil após invasão do Comando Vermelho no Rio

Archivo - Arquivo - 16 de novembro de 2020, Bolívia, La Paz: O general Jhonny Aguilera faz um discurso após ser nomeado chefe de polícia interino do país pelo novo chefe de Estado boliviano, Luis Arce Catacora. Foto: ---/ABI/dpa
---/ABI/dpa - Arquivo

MADRID 3 nov. (EUROPA PRESS) -

O governo boliviano anunciou neste domingo o envio de policiais e soldados da marinha para a fronteira com o Brasil, a fim de impedir a entrada de pessoas ligadas ao crime organizado, após a operação contra a organização criminosa Comando Vermelho, que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro.

"O presidente do Estado (Luis Arce) ordenou que 40 membros da unidade estática (da polícia) se desloquem para lá justamente para controlar o rio Mamoré com as Forças Armadas, neste caso com a Marinha, e impedir que qualquer cidadão envolvido em atividades criminosas tente sair do Brasil e entrar em nosso território", indicou o vice-ministro do Interior, Jhonny Aguilera, em entrevista à emissora estatal Bolivia Tv, relatada pela também pública agência abi.

Aguilera especificou que o destacamento está concentrado nas fronteiras norte, central e sul, com equipes operando na ponte La Amistad - que liga o país ao Brasil - localizada em Cobija; no rio Mamoré; e em Puerto Suárez e Puerto Quijarro, no departamento de Santa Cruz.

No entanto, esses são apenas alguns pontos-chave na fronteira, algo a que o próprio funcionário fez alusão ao reconhecer que "os 3.423 quilômetros de fronteira (...) significam que esse controle emprega outras estratégias, outras técnicas", como controles móveis nas rotas que conectam os locais mencionados e o intercâmbio de segurança com as autoridades brasileiras.

De acordo com o último balanço do governo do Rio de Janeiro, 121 pessoas, incluindo quatro policiais, morreram durante a operação contra o Comando Vermelho nos bairros da Penha e Alemão, já considerada a mais mortal da história do estado.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contenido patrocinado