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MADRID 2 dez. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Bolívia, Rodrigo Paz, anunciou nesta segunda-feira a eliminação da necessidade de vistos para oito países, entre eles Estados Unidos, Israel e Emirados Árabes Unidos, com o objetivo de "recuperar os visitantes perdidos e reativar a economia através do turismo".
"Decidimos eliminar os vistos para uma série de países, uma medida que nos permitirá recuperar visitantes perdidos e reativar a economia através do turismo", anunciou Paz em um post na rede social X, no qual fundamentou a decisão argumentando que "a Bolívia perdeu mais de 80 milhões de dólares (68,9 milhões de euros) devido à exigência de vistos, um instrumento administrativo que acabou prejudicando o país em vez de beneficiá-lo".
O presidente explicou que, em 1994, a Bolívia e o Peru tinham números semelhantes de turistas, com 340 mil e 390 mil, respectivamente, enquanto em 2024, a Bolívia recebeu 650 mil, em comparação com 3,5 no Peru, de acordo com dados apresentados pelo próprio Paz.
Por sua vez, a ministra do Turismo, Cintya Yáñez, destacou que "desde 2007, quando o visto foi imposto aos Estados Unidos, e em 2014 aos cidadãos israelenses, perdemos aproximadamente 900 milhões de dólares (775 milhões de euros) em gastos de turistas". Agora, a Bolívia não exigirá vistos para os cidadãos desses dois países, nem para os cidadãos da Coreia do Sul, África do Sul, Bulgária, Malta, Romênia e Emirados Árabes Unidos, de acordo com uma coletiva de imprensa conjunta relatada pelo jornal 'El Deber'.
O ministro das Relações Exteriores, Fernando Aramayo, argumentou que essas medidas buscam corrigir as decisões "ideológicas" de legislaturas anteriores. Ele também assegurou que o governo continuaria a estender a suspensão dos requisitos de visto, buscando também melhorar a imagem internacional do país: "Temos que restaurar a confiança no mundo; a Bolívia deve mostrar que é um lugar seguro para se visitar", enfatizou.
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