MADRID 9 jul. (EUROPA PRESS) -
O Diário Oficial do Estado (BOE) publicou na manhã de quarta-feira a destituição do militante socialista Francisco Salazar como secretário-geral de Coordenação Institucional, cargo que ocupava em Moncloa até sábado, quando foi acusado de ter supostamente assediado sexualmente mulheres em seu ambiente de trabalho.
Um decreto real proposto pelo Presidente do Governo, Pedro Sánchez, prevê a demissão de Francisco Salazar, após deliberação do Conselho de Ministros em sua reunião de terça-feira, 8 de julho, e retroativamente, com sua demissão do cargo entrando em vigor no sábado, 5 de julho.
O líder socialista Francisco Salazar, que seria nomeado pelo Comitê Federal do PSOE no sábado como vice-secretário de Organização, pediu para ser removido de suas funções no partido e em Moncloa após relatos que o acusavam de comportamento inadequado com mulheres que trabalhavam em sua equipe.
No mesmo dia, o PSOE informou que o próprio Salazar solicitou a abertura de um processo preliminar "com base nas notícias conhecidas esta manhã", relatadas pelo 'eldiario.es, e pediu "para ser removido de suas funções atuais no Comitê Executivo Federal".
Depois desse episódio, os funcionários da Moncloa farão um curso em setembro sobre como agir em casos de assédio sexual e receberam um e-mail na terça-feira lembrando-os do protocolo nesses casos após a acusação contra Francisco Salazar.
Fontes do governo indicaram que uma carta foi enviada a todos os funcionários da Moncloa em resposta a esses eventos, declarando que a administração não tolera assédio contra mulheres, anexando o protocolo para essas situações e lembrando-os da existência de um canal interno de reclamações.
Além disso, a partir de setembro, será realizado um seminário como lembrete para que os funcionários do Executivo, incluindo os altos funcionários, conheçam as ferramentas disponíveis para denunciar o assédio, de acordo com as mesmas fontes.
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