MADRID 5 jul. (EUROPA PRESS) -
O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, negou no sábado que exista um suposto acordo com as milícias do Hezbollah para se desarmar e indicou que as negociações a esse respeito ainda estão em andamento, tendo em vista a visita iminente, na próxima segunda-feira, do enviado dos EUA para a Síria, Tom Barrack, e o ultimato que o acompanha.
"As declarações ou mensagens atribuídas a ele ou que foram divulgadas a esse respeito são completamente falsas", disse o gabinete de Berri, um dos homens mais poderosos da política libanesa e líder do movimento Amal, um dos principais aliados do Hezbollah, em um comunicado no sábado.
De acordo com fontes contatadas pelos canais Al Arabiya e Al Hadath, a presidência libanesa enviou um ultimato ao Hezbollah no sábado, exigindo uma resposta às propostas do enviado especial dos EUA para a Síria, Tom Barrack.
O enviado, poucas horas depois de sua chegada ao país, enviou uma mensagem de otimismo para o futuro do Líbano, atualmente em meio a um cessar-fogo precário entre o Hezbollah e Israel, que exige o desmantelamento das milícias do partido xiita, um aliado do Irã e um dos atores político-militares mais importantes do país e de toda a região.
"A esperança do Líbano desperta! A oportunidade é agora. Este é um momento histórico para superar o confessionalismo forçado do passado e finalmente cumprir a verdadeira promessa do Líbano: a esperança de 'Um país, um povo, um exército'", disse Barrack em sua conta na mídia social X.
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