BRUXELAS 8 ago. (EUROPA PRESS) -
O ministro belga das Relações Exteriores, Maxime Prévot, convocou a embaixadora israelense na Bélgica, Idit Rosenzweig-Abu, para informá-la sobre a rejeição do governo belga aos planos de Israel de estender sua operação na Faixa de Gaza e tomar a principal cidade do enclave, assegurando-lhe que deve recuar e não prosseguir com ações que são "inaceitáveis" e contrárias ao direito internacional.
Em resposta aos planos aprovados pelo gabinete de Benjamin Netanyahu para expandir a ofensiva e assumir o "controle de segurança" da cidade de Gaza, Prévot convocou a embaixadora para expressar sua "total desaprovação" da decisão, bem como dos planos de retomar os projetos de assentamentos em Jerusalém ou das intenções de anexar a Cisjordânia.
"Todas essas ações, que poderiam varrer completamente a Palestina do mapa, são inaceitáveis e contrárias ao direito internacional, às resoluções das Nações Unidas e às decisões da Corte Internacional de Justiça", disse ele em uma mensagem nas redes sociais na qual relatou a reunião com o representante israelense.
Nesse sentido, o ministro das Relações Exteriores da Bélgica defendeu "fortemente" a revogação desses planos por parte de Israel, alertando que eles "comprometem permanentemente qualquer perspectiva de um cessar-fogo e de uma solução pacífica e duradoura de dois Estados".
Também advertiu o embaixador israelense que as ações na Faixa representam um "sério risco" para a segurança dos reféns israelenses ainda mantidos pelo Hamas.
Embora tenha descrito como "legítimo" acabar com o grupo terrorista islâmico, Prévot enfatizou que esse objetivo não poderia ser alcançado por meio de operações "desproporcionais" que aumentariam o número de mortes de civis no enclave palestino.
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