MADRID 2 jul. (EUROPA PRESS) -
O Ministério das Relações Exteriores do Azerbaijão convocou o embaixador russo nesta quarta-feira para reclamar das "ações hostis" da Rússia, acusando o país de tomar medidas que "prejudicaram as relações bilaterais" após vários dias de acusações cruzadas.
O governo do Azerbaijão expressou em um comunicado sua "profunda preocupação" com as "ações ilegais" realizadas no último fim de semana na cidade de Yekaterinburg, onde uma operação contra os azeris étnicos resultou em duas mortes e várias prisões.
De acordo com Baku, as explicações oficiais do lado russo "contradizem os sinais óbvios de violência nos corpos dos compatriotas falecidos e a opinião de especialistas". O Ministério das Relações Exteriores do Azerbaijão também denunciou a "intolerância étnica" que, em sua opinião, era palpável na cobertura da mídia oficial.
As autoridades do Azerbaijão pediram uma "investigação completa e imparcial" sobre os supostos abusos cometidos pelas forças de segurança, ao mesmo tempo em que pediram novamente um exame minucioso do disparo de um avião de passageiros da Azerbaijan Airlines que caiu no Cazaquistão em dezembro de 2024. Ele argumenta que aqui também houve uma "campanha de desinformação" orquestrada por Moscou.
Em contrapartida, o governo azeri defendeu as medidas tomadas contra os funcionários da agência Sputnik e, após as críticas da Rússia, enfatizou que tudo foi feito "de acordo com a legislação da República do Azerbaijão". A detenção de vários jornalistas foi justamente um dos argumentos usados por Moscou para convocar o embaixador azeri na terça-feira, que recebeu sua análise particular das "ações hostis" atribuídas ao Azerbaijão.
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