MADRID 18 set. (EUROPA PRESS) -
A presidente da Comunidade de Madri, Isabel Díaz Ayuso, defendeu nesta quinta-feira, diante das críticas do PSOE e do Más Madrid, que "não tem culpa" do conflito em Gaza, além de afirmar que "não fala" com o presidente de Israel, Benjamin Netanyahu. "Não sei quem é esse homem", disse ela.
"Eles estão doentes comigo, não percebem que não é minha culpa que tenha havido uma pandemia? Não é minha culpa que na Península Ibérica, no verão, haja essas ondas de calor. E eu não sou culpada pelo conflito no Oriente Médio", respondeu a presidente na sessão de controle do governo regional na Assembleia.
Ela também disse que "não promove nada" em Israel, mas sim a integração em Madri das crianças de Gaza "e de todos os lugares", mas também dos madrilenhos "que são judeus e estão começando a ser perseguidos em sua própria casa". "Será que eles não percebem que aqui não é Madri? Somos a capital mundial do esporte", afirmou ele, depois que a última etapa da Vuelta teve de ser cancelada devido a protestos pró-palestinos.
Na mesma linha, o porta-voz do PP na Assembleia, Carlos Díaz-Pache, disse que os partidos de esquerda são "os idiotas úteis do totalitarismo". "Qualquer causa é boa para colocar sobre a mesa uma máxima da esquerda, a de que os fins justificam os meios. E que, portanto, eles, que são seres de luz, não têm razão para parar na lei para atingir seus objetivos", criticou.
"Como uma corrida de ciclismo vai ser importante se estamos lutando contra o genocídio? O que importa a legalidade de uma anistia se estamos trabalhando pela coexistência da Catalunha? Como uma Constituição, que nada mais é do que um conjunto de papéis, vai ser um freio para um presidente que nos ama e nos protege como protege sua família?
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático