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Ministério da Saúde de Gaza afirma que Israel matou 415 palestinos apesar do cessar-fogo desde outubro
MADRID, 31 dez. (EUROPA PRESS) -
O Ministério da Saúde de Gaza, sob a autoridade do movimento islâmico palestino Hamas, denunciou que os ataques israelenses das últimas 24 horas deixaram um novo número de mortos que se soma a um total de 415 mortos desde a declaração do cessar-fogo em 10 de outubro.
Em seu último relatório, na quarta-feira, o ministério disse que os hospitais do enclave receberam os corpos sem vida de mais dois palestinos retirados dos escombros dos bombardeios anteriores. Os hospitais do enclave também receberam dez pessoas feridas nos mesmos ataques israelenses desde quarta-feira.
Falando em totais, o ministério informa que os ataques israelenses mataram 415 pessoas e feriram 1.152 desde 10 de outubro. Desde aquele dia, os serviços de resgate recuperaram os corpos sem vida de 682 pessoas.
No total, desde o início da guerra de Gaza em 7 de outubro de 2023, o Ministério da Saúde registrou 71.269 mortos e 171.232 feridos.
O Ministério da Saúde também continua a receber vítimas da passagem da tempestade "Byron", que rachou as fundações de edifícios que mal estavam de pé. A esse respeito, o Ministério relata mais duas mortes causadas pelo desabamento de uma dessas casas: um homem e uma menina de quatro anos, elevando o número total de vítimas desses desabamentos para 19.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, também lamentou a morte de um menino de sete anos que se afogou em 27 de dezembro durante uma grave inundação em um acampamento improvisado para pessoas deslocadas internamente em Sudaniyeh, a noroeste da Cidade de Gaza.
O UNICEF adverte que as fortes chuvas estão agravando ainda mais a crise, aumentando a necessidade de combustível para o bombeamento de esgoto e a drenagem de águas pluviais; por exemplo, a lagoa Shaykh Radwan subiu de 1,8 para 2,2 metros e precisa de 7.000 litros de combustível por dia para evitar transbordamentos.
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