MADRID, 23 nov. (EUROPA PRESS) -
O Ministério da Saúde de Gaza confirmou a morte de 21 pessoas nos ataques israelenses das últimas 24 horas e aproveitou a oportunidade para denunciar que as operações do exército israelense já deixaram 339 palestinos mortos desde que o cessar-fogo entrou em vigor em 11 de outubro.
O último sábado foi um dos dias mais violentos das últimas semanas desde que o cessar-fogo entrou em vigor, marcado por uma série de ataques israelenses contra, segundo o exército, milicianos palestinos que estavam realizando incursões além da chamada "linha amarela" que delimita suas posições em Gaza.
O mais grave deles ocorreu no oeste da Cidade de Gaza, quando um projétil israelense atingiu um veículo e explodiu, matando cinco pessoas no bairro de Al Rimal, de acordo com médicos palestinos que relataram mortes de civis no bombardeio.
Na época, fontes médicas falaram em 24 mortos no sábado, número que agora foi reduzido em três pessoas pelo Ministério da Saúde de Gaza.
Em seu relatório no domingo, a instituição de saúde do movimento islâmico palestino Hamas confirmou outros 83 feridos no sábado. Além das 21 pessoas mortas nos últimos ataques, mais dois corpos foram encontrados desde sábado nos escombros de ataques anteriores.
No total, os ataques israelenses durante a guerra de Gaza deixaram 69.756 mortos e 170.946 feridos desde 7 de outubro de 2023.
Aos 339 mortos desde o início do cessar-fogo, as autoridades de Gaza acrescentam outros 871 feridos em ataques desde 11 de outubro e a recuperação dos restos mortais de 574 palestinos.
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