MADRID 16 mar. (EUROPA PRESS) -
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), informaram no domingo que os ataques israelenses ao enclave palestino já deixaram 48.572 pessoas feridas e 112.032 feridos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em 7 de outubro de 2023.
Nas últimas 24 horas, um total de 14 pessoas foram mortas em decorrência dos ataques, enquanto outras 51 ficaram feridas. Além disso, as equipes de emergência palestinas conseguiram resgatar um total de 15 corpos dos escombros.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ofereceu-se neste fim de semana para negociar a libertação imediata de onze reféns e metade dos prisioneiros mortos ainda em poder das milícias palestinas, como parte de uma proposta feita pelo enviado dos EUA, Steve Witkoff.
O cessar-fogo entre as partes não significou o fim da violência no enclave palestino. Pelo menos oito trabalhadores humanitários foram mortos em um ataque israelense em Beit Lahia, no norte da Faixa, no dia anterior, de acordo com a Al Jair Foundation, uma organização humanitária com sede no Reino Unido.
"As circunstâncias exatas ainda estão sendo avaliadas, mas refutamos veementemente qualquer sugestão de que os mortos eram militantes ou de alguma forma ligados ao Hamas", disse a ONG nas mídias sociais no domingo.
Israel acusou a Al Jair Foundation, que tem sede no Reino Unido e na Turquia, de ser, na realidade, um grupo de financiamento para as atividades de milícias armadas "sob o pretexto de atividade humanitária" em Gaza.
Pelo menos três dos mortos eram jornalistas que estavam na área documentando a entrega de ajuda humanitária no enclave, informou o Centro Palestino para a Proteção de Jornalistas (PJPC) no dia anterior.
Por sua vez, o exército israelense disse que "seis terroristas" foram mortos no ataque, incluindo um que estava envolvido nos atentados de 7 de outubro. "Os terroristas atacados estavam operando um drone destinado a realizar ataques contra as tropas que operam na Faixa de Gaza", acrescentou.
O Ministério da Saúde de Gaza confirmou inicialmente a chegada de nove "mártires" ao Hospital Indonésio no norte de Gaza "como resultado da agressão israelense em curso na Faixa".
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